Após o desastre dabarragem de Mariana em2015, oficiais prometeram “nunca mais”. Contudo, em Janeiro de 2019, apenas três anos mais tarde, um desastre de mineração voltou a ocorrer, desta vez causando uma perda ainda maior de vidas humanas.

Cerca de 300 pessoas morreram quando uma barragem de rejeitos desabou em Brumadinho, Minas Gerais, e, mais uma vez, lodo tóxico foi liberado no ambiente. Destruiu infraestruturas, soterrou veículos, contaminou abastecimento de água e continuou a prejudicar tanto os sistemas ecológicos como os indivíduos.

O Pogust Goodhead procura responsabilizar a TÜV SÜD depois de ter certificado a estabilidade da barragem, apesar dos avisos claros sobre o seu potencial de destruição. A TÜV SÜD é uma empresa alemã de inspeção industrial que concedeu um certificado de segurança para a barragem poucos meses antes do seu colapso.

Os elementos do desastre eram evidentes antes dele ocorrer; notícias detalharam problemas estruturais, sistemas de monitoramento danificados, canos de drenagem bloqueados e infiltrações de água de áreas da barragem.

A liquefação dos rejeitos, constituídos por água e pelo subproduto da extração de minério de ferro e a subsequente força fenomenal da lama, era evitável.